Hoje em dia virou moda a terminologia Procrastinação, que quer dizer adiar, deixar pra depois. (https://www.dicio.com.br/procrastinar/ = Adiar; deixar alguma coisa para depois: procrastinei o começo do trabalho.)
Entendendo o significado da palavra não podemos considerar também que procrastinar é preguiça? Adiei o inicio do trabalho, pois estou com preguiça.
É lógico que para nós é muito mais interessante utilizarmos Procrastinação que Preguiça, pois as palavras têm influencia em nossa vida, e a procrastinação é bem mais sutil que a preguiça: “Estou sem condições financeiras para desenvolver meu inglês, por isso estou procrastinando essa necessidade”.
Usarmos o jogo de palavras para amenizar nossa sensação de culpa não é nada bom, isso só nos faz ser cada vez mais preguiçosos! Ficarmos cada vez mais na zona de conforto.
Peguemos o exemplo do inglês acima: não tenho condições financeiras para frequentar uma escola de idiomas, mas a Internet não é rica em conteúdo que pode me ajudar enquanto a situação não fica favorável? Esse tipo de procrastinação não é pura preguiça?
Quando apresento a realidade como ela é, isso me permite ser responsável pela situação. Quando me coloco na situação de vítima, falta de grana por exemplo, fico na inércia e conformismo.
Existe grande diferença entre sermos responsáveis e vitimas de uma situação, seja ela qual for. Quando me coloco na condição de responsável, a situação está na minha mão, ou seja, tenho responsabilidade e poder de decisão. Posso mudar a situação ou permanecer na mesma, mas estarei ciente que em ambos os casos terei consequências e a responsabilidade é minha.
Por outro lado, quando me coloco na situação de vítima, não tem nada o que possa ser feito, pois a situação não está na minha mão. Pensemos em pessoa que é assaltada, o que ela pode fazer além de deixar que levem seus pertences? Geralmente a vítima fica inerte, apenas aguardando a investida de seu algoz.
Agora o ponto mais importante: podemos nos considerar vítimas de nossa preguiça?
Essa reflexão é de extrema importância, pois se estamos deixando de fazer algo, pode ser por procrastinação, assim como por preguiça! E cabe a cada um reconhecer com sinceridade o real motivo, pois tem toda diferença.
“Procrastinei o início do trabalho, pois estava resolvendo um assunto pessoal – ou seja, deixei para depois, pois precisava fazer algo importante antes.”
“Procrastinei o início do trabalho, pois estava com preguiça – não fiz por que não quis!”
Para crescermos, seja pessoal ou profissionalmente, precisamos saber qual de fato é o motivo, pois aí conseguiremos tomar uma decisão que mude nossa rota, conseguiremos sair da zona de conforto.
Por isso reforço: seja sincero com você, saiba o que realmente está te impedindo de evoluir, para que você ajuste e consiga atingir seus objetivos. Pare de se enganar, isso não irá te levar onde você deseja!
Compartilho 5 livros que mudaram minha vida, e com toda certeza farão grande diferença na sua. Se possível estude-os na sequencia para que o conhecimento seja aproveitado da melhor forma possível. Para mim esses livros são de cabeceira!
1 – O poder do subconsciente – Joseph Murphy
2 – Super cérebro – Deepak Chopra e Rudolph E Tanzi
3 – O poder do hábito – Charles Duhigg
4 – O poder do agora – Eckhart Tolle
5 – Mentes Informadas – Hélio Couto
Texto escrito e publicado em 02 de março de 2017 por Marcos Naitzk para seu Blog. Devido a troca de site, a sua nova publicação é 25 de fevereiro de 2020.